Caminhoneiros decidiram manter a greve marcada para o próximo dia 1° de novembro, após rejeitar proposta de auxílio feita por Bolsonaro.
A decisão foi confirmada em nota divulgada por representantes da categoria, que está descontente com o aumento no preço dos combustíveis. O preço do combustível subiu 37,25% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado.
Por nota, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), a CNRTC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos) disseram que “é necessário mudar urgente esse cenário, porque o povo brasileiro não suporta mais essa cadeia consecutiva de aumentos nos combustíveis e gás de cozinha”.
A ideia do presidente era criar um auxílio para atender 750 mil caminhoneiros autônomos, mas a proposta não foi suficiente para a categoria. Entre as exigências dos caminhoneiros está uma revisão por parte do governo federal na política de preços praticada pela Petrobras.
Outra demanda é a atualização da tabela de Piso Mínimo de Frete, bem como a contratação de um instituto, pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para realizar estudos e cálculos para reajuste.
Fonte: Diário da Manhã
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