Em coletiva de imprensa realizada na terça (12), profissionais do Instituto Butantan anunciaram detalhes dos estudos clínicos com o imunizante Coronavac.
O anúncio principal foi o de eficácia global da vacina, que ficou em 50,4%, acima do mínimo recomendado de 50%.
Anteriormente, já havia sido anunciada a eficácia em recortes de grupos, onde foram divulgados índices de 78% de eficácia para prevenir casos leves e 100% de eficácia para prevenir casos graves.
Mas o que isso significa na prática? Na verdade, o entendimento é simples:
Se você tomar a vacina, há 50,4% de chances do Coronavírus nem se instalar no organismo.
Caso se instale, há 78% de chance de que você não tenha sintomas que precisam de assistência médica.
Mas mesmo que você tenha sintomas e precise de auxílio, a tendência é de que 100% desses sintomas sejam leves e não sérios. Ou seja, a vacina é capaz de prevenir casos graves, de internação ou morte, quase em sua totalidade.
A vacina no Brasil
Até o momento, a Coronavac é a única vacina em solo brasileiro e que já possui produção local, no Instituto Butantan.
São 11 milhões de doses prontas compradas por São Paulo, diretamente do laboratório chinês Sinovac.
Além disso, o Ministério da Saúde anunciou a compra de 100 milhões de doses do imunizante, que estão em produção no Butantan.
Em SP, a previsão é de que a vacinação comece em 25 de janeiro, enquanto que no restante do Brasil, ainda não há data anunciada.
No entanto, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacina deve começar a ser aplicada entre 3 a 4 dias após a aprovação de uso emergencial pela Anvisa.
A Anvisa vai anunciar a resposta final para o uso da vacina no próximo domingo (17).
Fonte: Diário da Manhã
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