Por causa das intensas chuvas no período de plantio da soja fez com que uma considerável porcentagem de produtores de soja do Rio Grande do Sul tivesse que refazer o plantio das lavouras. Outros prejuízos vieram em razão da crosta da terra, formada pelo acúmulo de água e também pela erosão laminar e tombamento de plântulas.
Passado o período critico do problema com a germinação da oleaginosa o Sindicato Rural de Não-Me-Toque, através de seu presidente Willibrourdus Van Lieshout, divulga através do Portal NMT um balanço médio de perdas sofridas. Segundo os levantamento cerca de 10% das lavouras da região foram perdidas em função do frio e da umidade excessiva.
Segundo Willibrourdus os problemas foram registrados em lavouras próximas, semeadas pela mesma máquina em um curto intervalo de tempo e com resultados totalmente diferentes. Sendo muito mais perceptível em áreas baixas.
O presidente ressalta que a constatação que se chega é realmente que a problemática em nada tem a ver com a tecnologia da semente escolhida, nem mesmo com o período de plantio escolhido, sendo a relação do frio com o solo encharcado a culpada pela necessidade de replantio de várias áreas.
Willibrourdus van Lieshout destaca ainda que mesmo com o problema enfrentado no plantio, que aumentou os custos de implantação das lavouras, a expectativa de rentabilidade da safra é boa, com um clima colaborando nas últimas semanas.
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