A corrida pela vacina foi iniciada no Brasil, mas qualquer estado deverá atender as populações prioritárias. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou a importância de imunizar os trabalhadores da saúde, mas esclareceu quem faz parte do grupo prioritário.
"Vamos atender as comunidades quilombolas e indígena, além da população idosa, principalmente aqueles que estão em instituições de longa permanência. Depois, temos os chamados 'superidosos' e iremos chamando, enfim, a população considerada de maior risco", explicou o governador.
O cronograma de vacinação no Estado ainda não foi detalhado e deve ser divulgado ainda hoje pela Secretaria Estadual de Saúde. O Rio Grande do Sul receberá 341,8 mil doses. A distribuição delas também ainda não foi detalhada, mas elas chegarão às cidades do interior entre 24 horas e 30 horas depois do desembarque do carregamento em território gaúcho.
Ainda na semana passada, o Ministério da Saúde alterou o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, modificando os grupos prioritários. Baseado em informações da pasta, estas serão as primeiras pessoas a serem vacinadas:
Grupo 1 (Prioritário)
Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas); Populações indígenas e quilombolas.
Grupo 2 (Prioritário)
Pessoas de 60 a 74 anos.
Grupo 3 (Prioritário)
Pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.
Grupo 4 (Prioritário)
Professores, nível básico ao superior; servidores das forças de Segurança e salvamento; funcionários do Sistema Prisional.
Fonte: Correio do Povo
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