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Visibilidade feminina: A força da mulher Cotrijal


O mês de março reforça a necessidade de diálogos e reflexões acerca da visibilidade feminina e o respeito as mulheres. Nesse contexto, o setor de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) da Cotrijal criou um projeto chamado Conexão. Iniciado em março de 2023, ele visa levar informações sobre equidade para mulheres e homens da empresa.


“Esse projeto nasceu do desejo de aproveitarmos o dia da mulher para aprofundar a pauta feminina dentro da Cotrijal. É um convite para que todos se conectem com o tema, independente de gênero ou idade, e que a gente possa refletir sobre a importância da mulher e seus direitos”, explica Andreia Zinelli, coordenadora do DHO.


Entre as ações desenvolvidas pelo projeto está a realização de um podcast que recebe colaboradoras da Cotrijal para compartilhar experiências, difundir direitos e promover o debate na cooperativa. A série em áudio é composta por 4 episódios e aborda temas como trajetória de carreira, a atuação da mulher no ambiente corporativo e os desafios da gestão feminina.


O projeto ainda promoveu atividades dentro do portal do colaborador, como o compartilhamento de fotos com as colaboradoras de cada departamento, no intuito de dar visibilidade a força de trabalho feminina da cooperativa. Além disso também foi realizada uma pesquisa com a pergunta: O que você, mulher, quer?


As mulheres querem respeito


Para compartilhar as respostas da enquete, o projeto Conexão trouxe a palestra “O que as mulheres querem?” no dia 23 de março, com o apoio da Cotrijal e do Sescoop/RS. A conferência foi ministrada por Vivian Laube, especialista em liderança e comportamento organizacional, criadora do método Vamos Aprender a Conversar e professora de pós-graduação na Universidade Feevale.


“Precisamos de mais ações, principalmente no mundo corporativo, para que hajam mudanças significativas e mais rápidas em relação aos diretos da mulher e a equidade. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, ainda vamos levar 132 anos para eliminar a desigualdade de gênero. Precisamos acelerar esse processo”, afirma Laube.


Foram diversas lições com base em dados e fazendo referência a ocasiões vivenciadas por mulheres em contextos distintos. O evento contou com a participação de mulheres e homens que trabalham na Cotrijal, convidando a todos a aprender sobre machismo estrutural, respeito, sororidade e a atuar como aliados na valorização e reconhecimento da mulher.


A força feminina na cooperativa


De acordo com o programa Women Will, desenvolvido pelo Google, o PIB do Brasil poderia crescer 30% se as mulheres participassem do mercado de trabalho na mesma proporção que os homens. Já o Panorama Mulher, estudo desenvolvido pelo Talenses em parceria com o Insper, em 2019 as mulheres ocupavam apenas 19% dos cargos de liderança em empresas.


Atualmente a Cotrijal conta com 936 colaboradoras, que representam 34% da força de trabalho. Entre elas, 67 ocupam cargos de gestão na cooperativa, o que representa 27%. Além disso, 68 mulheres atuam como especialistas em diferentes áreas. Em relação aos cargos de campo dos departamentos técnico e veterinário, 28% são ocupados por mulheres. E os times que contam com mais de 50% de representação feminina são: DHO, financeiro e controladoria, supermercados e lojas de Não-Me-Toque e o varejo da unidade de Marau.


Por mais mulheres no agro


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as mulheres comandam 31% das propriedades rurais no Brasil. Além disso, está crescendo a participação feminina nos processos de tomadas de decisão relacionadas ao cultivo e a gestão do negócio.


Além do projeto para as colaboradoras a Cotrijal também desenvolve ações voltadas para as mais de 3,2 mil associadas. Em 2022, a cooperativa lançou o programa Mais Elas com o intuito de potencializar a participação feminina no agronegócio. Além de capacitar mais mulheres para a gestão de lavouras, a instituição visa promover o debate da importância da mulher no meio rural.


O comitê do Mais Elas ainda mapeou mais de 9 mil produtoras que atuam nas propriedades da área de atuação da Cotrijal e observou que as mulheres rurais querem participar de treinamentos, dias de campo, palestras e outros eventos técnicos. As produtoras também querem atuar mais ativamente no manejo das propriedades e nos processos de tomada de decisão que envolvem os negócios das famílias. Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal


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